Bio e Carreira


INTRO ->>>>
Jenson Alexander Lyons Button nasceu na cidade de Frome, localizada no distrito de Somerset, sudoeste da Inglaterra. Filho de John Button, ex-piloto de rallycross, e Simone Lyons, tem três irmãs mais velhas, Tania Katrina, Simone Chatal e Natasha Michelle.
Desde a infância foi incentivado a seguir a carreira automobilística. Aos 8 anos já disputava campeonatos de kart e aos 11 conquistou o torneio juvenil de kart British Cadet Kart Championship. Em 1997, com apenas 17 anos foi o piloto mais jovem a ingressar no campeonato europeu de automobilismo Super A. No ano seguinte ganhou a Fórmula Ford Britânica, conquistando lugar na Fórmula 3 Britânica em 1999, onde conseguiu 2 vitórias e o 3º lugar na pontuação final, além de receber um prêmio simbólico da escuderia McLaren como piloto revelação.
FÓRMULA 1
WILLIAMS, BENETTON E RENAULT ->>>>> 2000/2002
Button ingressou na Fórmula 1 em 2000 pela equipe Williams, vencendo uma disputa qualificatória promovida pelo chefe da equipe, Frank Williams, com o piloto brasileiro da Fórmula 3000, Bruno Junqueira. O inglês foi o substituto do recém-saído Alessandro Zanardi. Em sua primeira temporada na categoria, atingiu bons resultados como a 4ª colocação nos GP da Alemanha e 5º lugar nos GPs da Inglaterra, Áustria, Bélgica e Japão atingindo a 8ª posição geral no campeonato. 
Em sua primeira temporada na categoria, atingiu bons resultados como a 4ª colocação nos GP da Alemanha e 5º lugar nos GPs da Inglaterra, Áustria, Bélgica e Japão atingindo a 8ª posição geral no campeonato.  Fato que não evitou a sua saída da equipe ao término do ano, devido aos muitos erros na maioria das corridas disputadas, dando lugar ao colombiano Juan Pablo Montoya.
No ano seguinte, ainda sob contrato com Frank Williams, chegou à Benetton, que havia sido comprada recentemente pela Renault. Ao longo da temporada, o carro apresentou-se sem competitividade, sendo que, em apenas uma das provas, Button atingiu a zona de pontuação, alcançando a 5ª posição no GP da Alemanha que deixou em um modesto 17º lugar na classificação final.
A compra da Benetton pela montadora francesa Renault resultava na criação da equipe de Fórmula 1 Renault F1 Team que começou sua participação na modalidade com Jenson e o piloto italiano Jarno Trulli, em 2002. Junto com a nova equipe, o inglês teve a oportunidade de apagar os maus resultados do ano anterior, pontuando em 7 das 17 etapas, e superando o companheiro de equipe na pontuação final, classificando na 7ª colocação.
O primeiro pódio de sua carreira quase se fez realidade no GP da Malásia, ocasião em que foi ultrapassado por Michael Schumacher na última volta devido à queda de rendimento de seu veículo causada por uma falha na suspensão. Button terminou a corrida em 4º.
BAR ->>>> 2003 a 2005
Em 2003, pela BAR, teve ao seu lado ex-campeão mundial Jacques Villeneuve. Bastou a primeira temporada na equipe para que o inglês superasse o desempenho do companheiro de equipe em quase todas as corridas do ano, e atingisse novamente a zona intermediária ao término do campeonato, em 9º. Foi neste ano também que Button pela primeira vez em sua carreira levou mais de uma volta no GP dos Estados Unidos.
O ano de 2004 trouxe melhoras significativas em sua carreira, e também o maior reconhecimento de sua regularidade como piloto. Conseguiu seu primeiro lugar no pódio no GP da Malásia,ficando atrás de Schumacher e Barrichello, ambos da Ferrari. Conquistou a sua pole position no GP de San Marino, porém terminou em 2º. Ao término do campeonato, teve o 3º melhor desempenho, com 85 pontos, somando 10 pódios e 15 corridas na zona de pontuação, atrás apenas da então absoluta dupla da Ferrari que vencera seu 5º campeonato seguido, todos pelo alemão Michael Schumacher.
Antes do começo da temporada de 2005, a permanência de Button na BAR, foi ameaçada pela revelação de uma assinatura do piloto britânico com a equipe Williams, para os 2 anos seguintes, utilizando-se de uma aparente falha no contrato com a BAR. O chefe da equipe BAR, David Richards, recorreu a permanência de Button perante a FIA (Federação Internacional de Automobilismo), entidade que coordena a Fórmula 1, que concluiu o pedido de mantê-lo na equipe.
Honda ->>>> 2006 a 2008
A BAR despedia-se da Fórmula 1, sendo substituída pela Honda F1 Team. O experiente piloto brasileiro Rubens Barrichello, que havia saído da Ferrari após 6 anos consecutivos, tornou-se o companheiro de Button e uma das grandes apostas da nova equipe. Novamente bons resultados deram ao inglês o status de piloto principal na escuderia, com poucos erros ofuscados por bons desempenhos.
A primeira vitória veio no dia 6 de Agosto de 2006, no Grande Prêmio da Hungria, exatamente 13 anos após a primeira vitória de seu compatriota ex-campeão mundial, Damon Hill, neste mesmo circuito, e em seu 113º grande prêmio na carreira.
Button teve um promissor treino classificatório conquistando o 4º melhor tempo, entretanto foi penalizado com a perda de 10 posições no grid de largada em razão de mudanças precoces no motor de sua Honda. A penalidade obrigou o inglês a realizar uma corrida de recuperação desde a sua largada, fez 6 ultrapassagens, incluindo o alemão Michael Schumacher, e recuperando a 4ª posição já na 10ª volta. A partir daquele momento a prova apresentava-se a seu favor com as saídas de Fernando Alonso e Kimi Räikkönen; chegou à vitória com mais de 30 segundos de vantagem para Pedro De La Rosa, segundo colocado, no tempo de 1 hora 52 minutos 20 segundos e 941 centésimos.
Completou a Temporada de 2006 na 6º colocação com 56 pontos, 26 acima do companheiro, Rubens Barrichello, a primeira vitória e 3 pódios na recém chegada Honda.
Os dois anos seguintes foram os menos produtivos na carreira de Button, e não obstante, também do colega Barrichello. A equipe Honda, entrava em queda de rendimento, não proporcionando aos seus pilotos carros competitivos o suficiente para brigar por boas posições.
Em 2007 raras ocasiões em que Button atingiu a zona de pontuação, em 8º na França e Itália, e 5º na China. Abandonou a corrida em 6 das 17 etapas, oscilou entre o 11º e 15º em todas as outras. No total conseguiu 6 pontos, os únicos da Honda no mundial de construtores já que seu companheiro Rubens Barrichello não pontuou na temporada. Button ficou em 15º lugar.
No ano seguinte, a Honda, já enfraquecida pelos fracos resultados, foi afetada pela crise econômica mundial, vindo a retirar-se da modalidade ao término da temporada. O piloto inglês pontuou em apenas uma prova, o Grande Prêmio da Espanha, terminando em 6º lugar, e finalizou a temporada com sua pior participação na carreira, 18º lugar com os 3 pontos conquistados em solo espanhol.
A retirada da equipe japonesa deixou Button e Barrichello com o futuro incerto na categoria, à espera de propostas ou até do ingresso em uma nova equipe, que poderia ocupar o lugar deixado pela Honda, que viria a acontecer no ano seguinte.

Brawn GP ->>>>> 2009
No dia 6 de Março de 2009, apenas algumas semanas antes do começo da temporada, o Chefe de Equipe da Honda F1 Team, Ross Brawn, assumiu o que restou da extinta equipe e formou a Brawn GP. Tanto Button como Barrichello, que não tinham as suas permanências asseguradas na categoria desde o fim da equipe Honda, foram confirmados como respectivos pilotos da nova equipe.
Engajado no projeto de Ross Brawn, Button, com o salário reduzido pela metade para corte de despesas, teve a oportunidade de correr por uma equipe de caráter competitivo no início do campeonato, beneficiada pelo uso de um difusor, desenvolvido pela mesma, e apenas utilizado por Toyota e Williams, que daria vantagem às 3 equipes. O difusor reduz o atrito do ar no carro, proporcionando ao veículo mais aderência e aumentando a sua velocidade.
Alheio ao protesto de outras equipes, e sob o aval da FIA à sua construtora pelo uso de seu difusor, o inglês teve o melhor começo de temporada em toda a sua carreira. Absoluto, conquistou sua segunda vitória na categoria no GP da Austrália, fazendo a pole position no treino classificatório e dominando a prova desde o seu início, seguido ao término da etapa pelo companheiro Rubens Barrichello em 2º lugar. O desempenho do piloto britânico foi repetido no GP da Malásia, em meio a uma corrida conturbada por forte chuva que obrigou a direção da prova a optar por seu encerramento antes de completar 75% da quilometragem total, após 31 voltas de 56, mínimo exigido para a pontuação regular, caso não alcance essa porcentagem a pontuação deve ser dividida pela metade, assim Button ganhou 5 pontos ao invés de 10.
Mais de um terço da temporada se passou para que o rendimento dos carros da Brawn GP fosse igualado pelas escuderias consideradas grandes como Ferrari e McLaren, e até pelas concorrentes diretas desde o começo do campeonato RBR e Toyota. No GP da Inglaterra, terra natal de Button onde havia certa expectativa quanto ao rendimento do piloto diante de torcida compatriota, teve seu tempo superado por 5 pilotos nas 3 partes do treino de classificação, entre eles o companheiro Rubens Barrichello que fora inferior ao inglês em todas as etapas anteriores. Classificou-se em 6º. A corrida destacou a recuperação do piloto brasileiro Felipe Massa que largou em 11º e chegou na 4ª posição e o jovem alemão, pole position, Sebastian Vettel que dominou a prova desde seu início. O inglês que nada pode fazer contra predomínio da RBR, completou a prova na mesma 6ª posição que largou, na etapa marcada pelo equilíbrio que o campeonato atingiria inevitavelmente nas provas seguintes. A Brawn GP se manteve forte na pontuação com o pódio alcançado por Barrichello em 3º somado aos 3 pontos do inglês.
O GP da Bélgica seria a sua primeira corrida sem pontuar, a primeira vez que abandonou uma prova no ano. Logo na primeira volta envolveu-se em um acidente com Romain Grosjean da Renault, Jaime Alguersuari da Toro Rosso e o campeão mundial Lewis Hamilton da McLaren; todos colidiram e tiveram que abandonar a prova. O Grande Prêmio da Itália marcou a recuperação de Button em relação à pontuação do campeonato, e amenizou a disputa direta com Barrichello pelo título da temporada.  
Button conquistou o título no Grande Prêmio do Brasil. Em um sábado de forte chuva o treino classificatório beneficiou Barrichello com a pole position, Button apenas classificou-se em 14º, mantendo a disputa do título totalmente favorável ao brasileiro. Se fossem mantidas as posições, Barrichello chegaria a 81 pontos contra 85 de Button, entretanto, a corrida, ao contrário do treino, mostrou-se em favor do inglês desde o início. Logo na primeira volta, os acidentes de Adrian Sutil, Jarno Trulli e Fernando Alonso, ajudaram Button a ganhar 4 posições. Barrichello foi ultrapassado por Mark Webber, nos boxes e passou a perder rendimento em meio ao tráfego de outros pilotos que ainda não haviam parado. Alheio ao desempenho do brasileiro, Jenson fez corrida de recuperação com muitas ultrapassagens que renderam-lhe a 5ª posição ao término da prova. Barrichello, até então segundo colocado no mundial, não teve chances de postergar a decisão do campeonato para o Grande Prêmio de Abu Dhabi. Com problemas no pneu, teve de parar pela terceira vez nos boxes, chegando apenas em 8º. Assim Button tornou-se pela primeira vez campeão do mundial de Fórmula 1, sendo o 10º piloto inglês consagrado, e o 31º campeão da categoria.

McLaren ->>>> 2010
No dia 18 de novembro de 2009, foi confirmada a contratação de Button pela McLaren, tornando-se companheiro de Lewis Hamilton para a temporada 2010. Com isso, a escuderia passou a ter os dois últimos campeões mundiais (Hamilton em 2008 e Button em 2009). A primeira vitória pela equipe inglesa veio na segunda etapa da temporada, o Grande Prêmio da Austrália.  Button venceu a etapa da China, apostando numa estratégia diferente dos demais pilotos, ao trocar pneus depois que todos.  Terminou sua primeira temporada na McLaren em 5º lugar, atrás de Vettel, (campeão), Alonso, Hamilton e Webber.